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| D. Lucy visitando a nossa exposição em 2016 Foto: Fábio Carvalho |
Quando iniciamos esta pesquisa, em 2016, d. Lucy foi uma das primeiras ex-alunas dos primeiros anos da Mendes a ser encontrada. Depois de anos foi até nossa escola e visitou a exposição sobre os 50 anos da escola e os 400 anos do bairro de Irajá. Teve um bate-papo com alunos do Clube de História e alguns funcionários e professores da Mendes na ocasião. Agora, ela resolveu nos dar entrevista e nos autorizou a publicá-la.
Clube de História: Em que época estudou na Mendes Viana?
Lucy Sobral: Na sua inauguração[1966]. Fomos transferidos oriundos da Escola
Maria do Carmo Vidigal, que naquela época ocupava precariamente o 1º turno do
prédio da Escola Paula Freitas.
CH: Como era o prédio da escola?
LS: Exatamente como é hoje, porém, o terreno em sua volta era
completamente livre.
CH: Como era a merenda?
LS: Uma delícia, as merendeiras eram pessoas muito amigas e
apesar das dificuldades procuravam
agradar a cada um de nós com todo carinho, pois cada um tem sua preferência
particular quer seja na quantidade, ou até na simples colocação de uma
pitadinha a mais de sal (risos) ou açúcar.
CH: Os professores eram atenciosos?
LS: Certamente! MUITO ATENCIOSOS! Nos tratavam com muito carinho, mas não existia essa falta de respeito que vemos hoje, graças a DEUS! Era muito mais fácil
pois os alunos que eram rebeldes acabavam ficando constrangidos e procuravam se
moldar com os colegas se corrigindo.
CH: Como era a rotina nos dias de aula?
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| D.Lucy conversando com professores e funcionários Foto: prof.Héber |
LS: Na entrada cantávamos o hino cívico, recebíamos 1 copo de leite e íamos para as
salas de aulas. Na metade do horário começava o horário da merenda, depois partíamos para a segunda parte das
aulas e, sinceramente, sair da escola era uma dificuldade. Sempre inventávamos
algo para permanecer na escola.
CH: Os alunos cantavam os hinos cívicos? E o hino da escola?
LS: Sim, o hino da escola se não me engano era cantado em
ocasiões especiais como, festas e aniversários. Mas, PODEM DIZER QUE SOU DOIDA, (risos) toda vez que passo em frente eu lembro que , na infância dos meus filhos
e até hoje quando estou com meus netos ao passar em frente a escola, eu o canto (risos), demonstrando a eles o AMOR E ORGULHO E BOAS LEMBRANÇAS DAQUELA ÉPOCA.
CH: Qual lembrança mais viva você tem de sua época na Mendes?
LS: A dedicação de todo o corpo de profissionais que cuidava da
nossa instrução , alimentação e conservação.
CH: Gostaria de deixar alguma mensagem para a comunidade escolar da Mendes de hoje?
LS: A LEI NOS DITA A CONDUTA MORAL DA HUMANIDADE, EMBORA NÃO
ACREDITEMOS NAS LEIS IMPOSTAS PELOS HOMENS (POIS AS QUE POSSUÍMOS HOJE ESTÃO
TODAS CORROMPIDAS). SE SEGUIRMOS AS LEIS DE DEUS AQUELA QUE DELE PRÓPRIO
ESCREVEU PARA NOSSA SEGURANÇA, CERTAMENTE RESPEITAREMOS A LEI DOS HOMENS. TEMOS
UMA INFINIDADE DE LEIS DOS HOMENS, AS DE DEUS SÃO SÓ 10 O QUE FICA MAIS FÁCIL.


A escola pública Mendes Viana, antes de inaugurar em Irajá já existia no bairro de Colégio, na rua Toriba. Fiz o meu primário lá nos anos de 1957 a 1960. Tenho fotos dessa época. Só saudades.
ResponderExcluirJoviano
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